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Vespasiano está entre as 10 piores cidades de Minas para mulheres, aponta pesquisa
- Central Vespasiano
- 11 de jun.
- 2 min de leitura
Um estudo realizado pelo Instituto Tewá 225 revelou que dez cidades de Minas Gerais estão entre as piores do Brasil para ser mulher, com Vespasiano incluída nessa preocupante estatística. A pesquisa analisou 319 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, avaliando o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 5, que trata da igualdade de gênero, parte da Agenda 2030 da ONU.
Com uma nota de 31,7 em uma escala de 0 a 100, Vespasiano foi classificada com índice muito baixo de desempenho. Isso significa que o município apresenta sérias deficiências no avanço da igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Indicadores analisados:
A avaliação se baseou em cinco critérios:
Taxa de feminicídio a cada 100 mil mulheres;
Desigualdade salarial entre homens e mulheres;
Percentual de mulheres eleitas para a Câmara Municipal (2020-2024);
Taxa de jovens mulheres (15 a 24 anos) que não estudam nem trabalham (NENT);
Diferença percentual entre homens e mulheres que não estudam nem trabalham.
De acordo com a Luciana Sonck, CEO do Instituto Tewá e coordenadora da pesquisa, o levantamento visa impulsionar os municípios a adotarem políticas públicas de promoção à equidade de gênero:
“A motivação da análise foi gerar dados substanciais para que as cidades, a partir da colocação no ranking, tivessem interesse em investir em mais políticas públicas de gênero.”
Minas Gerais no cenário nacional
No total, 34 cidades mineiras foram avaliadas. Dessas, 30 apresentaram desempenho classificado como muito baixo. As 10 piores do estado, segundo a pontuação do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC), foram:
Araxá (24 pontos)
Ituiutaba (28,6)
Sabará (29,3)
Poços de Caldas (29,7)
Varginha (30,2)
Sete Lagoas (30,4)
Ipatinga (31,1)
Betim (31,5)
Vespasiano (31,7)
Patos de Minas (31,8)
Nem mesmo cidades com maior estrutura, como Belo Horizonte, Juiz de Fora ou Nova Lima, alcançaram níveis satisfatórios de desempenho.
Cenário nacional
O panorama em todo o país também é alarmante:
Nenhuma cidade atingiu pontuação “alta” (60 a 79,99)
Mais de 84% dos municípios receberam notas consideradas “muito baixas” (0 a 39,99)
A média nacional foi de apenas 34,5 pontos
Nenhuma cidade ultrapassou os 54 pontos, o que indica que nenhum município brasileiro apresenta nível aceitável de igualdade de gênero segundo os critérios da pesquisa.
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