Presidente da Câmara de Vespasiano, Dorivaldo, gera polêmica em declaração sobre operação no Rio de Janeiro.
- Central Vespasiano
- 12 de nov.
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A reunião ordinária da Câmara Municipal de Vespasiano, realizada na última terça-feira (11), foi marcada por tensão e debate após uma declaração do presidente da Casa, vereador Dorivaldo (PSDB), que acabou gerando repercussão dentro e fora do plenário.
A discussão começou quando a vereadora Michelle Fial (PL) sugeriu que, ao final da sessão, fosse realizado um minuto de silêncio em homenagem às vítimas das tragédias recentes ocorridas no Paraná. Em seguida, a vereadora e delegada Nicole Perim (PP) pediu que a homenagem também fosse estendida aos quatro policiais mortos em confronto durante uma operação nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro.
Durante as manifestações, Dorivaldo interveio e sugeriu que o minuto de silêncio também fosse dedicado às demais vítimas da operação. A fala do presidente gerou desconforto e dividiu opiniões entre alguns vereadores, levando-o a abrir uma votação para decidir se a homenagem seria ampliada.
Na votação, os vereadores Irmão Josué, Michelle Fial e Nicole Perim votaram contra a ampliação da homenagem. Quatro vereadores se abstiveram, enquanto dez votaram a favor de incluir os familiares das demais vítimas no minuto de silêncio.
O episódio repercutiu nas redes sociais, onde internautas criticaram o posicionamento de Dorivaldo, especialmente após ele se referir à operação como uma “carnificina”, termo que acentuou a polêmica.
Ainda na noite de terça-feira, o presidente da Câmara publicou um vídeo em suas redes sociais para esclarecer o ocorrido. Bastante emocionado, afirmou ter sido mal interpretado e explicou que seu pedido se destinava aos familiares das pessoas mortas, e não aos criminosos envolvidos na ação.
A sessão foi transmitida ao vivo e permanece disponível no canal oficial da Câmara no YouTube.




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